No último domingo o Rev. Arthur pregou uma mensagem extremamente importante e definidora da nossa identidade como igreja.
“Imperativo Confessional” seria o termo técnico para o tema, mas preferimos usar a expressão “Uma Fé Histórica”. Somos uma igreja histórica, não apenas porque somos presbiterianos, mas porque acreditamos no que tem sido chamado pelos teólogos reformados de “catolicidade”.
Os reformadores não estavam sendo originais ou iniciando algo novo, eles estavam apenas resgatando a fé histórica presente nos apóstolos, nos pais e na idade média. Como João Calvino afirmou ao Cardeal Sadoleto: “nós detemos a verdadeira tradição da igreja que transmite o entendimento correto da Escritura e vocês se afastaram da verdade.”
Para nós, manter uma fé histórica significa fidelidade aos credos e confissões. Significa crer na providência soberana de Deus na história que preservou sempre um remanescente. Significa que pisamos nas pegadas dos remanescentes que nos precederam. Significa que novas atualizações da Bíblia não tem espaço em nossa comunidade. Significa que estamos vacinados contra novas narrativas evangélicas.
Essa “originalidade” corrói a verdadeira fé que foi passada a nós pelos apóstolos e pelos pais, e temos visto gente demais ter sua devoção a Cristo destruída, porque sua confiança na Escritura foi desconstruída.
Cremos que há verdade no passado da igreja, cremos que a linguagem bíblica e dos credos é fiel, cremos que Deus tem preservado a igreja ao longo da história, ainda que em todos os tempos ela apresente manchas.